segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ENCÍCLICA SOBRE A FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA

O Papa Pio XII, em encíclica dirigida aos membros do episcopado a respeito da Realeza de Maria, recorda que o povo cristão sempre se dirigiu à Rainha do céu nas circunstâncias felizes e sobretudo nos períodos  graves da história da Igreja.
Antes de anunciar a sua decisão de instituir a festa litúrgica da “Santa Virgem Maria Rainha”, assinalou o Papa:  “Não queremos propor com isso ao povo cristão uma nova verdade e acreditar, porque o próprio título e os  argumentos que justificam a dignidade real de Maria já foram abundantemente formulados em todos os tempos e  encontram nos documentos antigos da Igreja e nos livros litúrgicos. Tencionamos apenas chamá-lo com esta encíclica a  renovar os louvores à nossa Mãe do céu, para reanimar em todos os espíritos uma devoção mais ardente e  contribuir assim para o seu bem espiritual”
Pio XII cita em seguida as palavras dos doutores e santos que desde a origem do Novo testamento até os nossos dias salientaram o caráter soberano, real, da Mãe de Deus, co-redentora: Santo Efrem, São Gregório de Naziano, Orígenes, Epifânio, Bispo de Constantinopla, São Germano, São João Damasceno, até Santo Afonso Maria de Ligório.
Acentua o Santo Padre que o povo cristão através das idades, tanto no oriente quanto no ocidente, nas mais diversas  liturgias, cantou os louvores de Maria, Rainha  dos Céus. 
“A iconografia, disse o Papa, para traduzir a dignidade real da bem-aventurada Virgem Maria, enriqueceu-se em todas as  épocas com obras de arte do maior valor. Ela chegou mesmo a  representar o divino Redentor cingindo a fronte de sua Mãe com uma coroa refulgente”.
 Na última parte do documento o Papa declara que tendo adquirido, após longas e maduras reflexões, a convicção de que decorrerão para a Igreja grandes vantagens dessa verdade solidamente demonstrada”, decreta e institui a  festa de Maria Rainha,  e ordena que nesse dia se renove a  consagração do gênero humano do Coração Imaculado na Bem-Aventurada Virgem Maria “porque nessa consagração repousa uma viva esperança de ver surgir uma era de felicidade que a paz cristã e  o triunfo da religião alegrarão”. 

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