SOU O ANJO DA PAZ. ORAI COMIGO.

A fim de preparar os três pastorinhos - Francisco, Jacinta e Lúcua - para aceitar e divulgar a Mensagem de Fátima, a Divina Providência lhes enviara no ano anterior o Anjo de Portugal, para manifestar os desígnios de misericórdia de Jesus e Maria sobre eles. 

Ao chegar junto dos pastorinhos, o mensageiro celeste lhes disse: “Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo”.

Ajoelhou-se e se curvou até tocar o chão com a fronte. Os três fizeram o mesmo e repetiram as palavras que lhe ouviam pronunciar:

"Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam". 

Após recitar esta oração por três vezes, o Anjo levantou-se e disse-lhes que rezassem sempre, porque Nosso Senhor e Nossa Senhora estavam atentos às suas orações e desapareceu.

Semanas depois, deixou esta mensagem e desapareceu:

"Orai, orai muito! Os Corações Santíssimos de Jesus e de Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios. De tudo o que puderdes, oferecei a Deus um sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores. Eu sou o Anjo da sua Guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão os sofrimentos que o Senhor vos enviar".

Na última aparição, o Anjo trazendo na mão esquerda um Cálice e, suspensa sobre ele, uma Hóstia, da qual caíam dentro do Cálice algumas gotas de Sangue. Deixando o Cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se na terra, ensinou esta bela oração:

“Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente, e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos Méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”

Fonte: Jacinta e Francisco - Prediletos de Maria, de João S. Clá Dias (adaptado)