Para considerações a cerca de Nossa Senhora enquanto Mãe de Deus, conforme ensina a Sagrada Escritura, o Sagrado Magistério e o Catecismo da Igreja Católica, instrumentos indispensáveis aos conhecimentos de um cristão, apresentamos alguns pontos importantes a respeito do assunto:
Maria Santíssima, mãe de Deus não é nenhuma invenção. É questão de lógica: sendo Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é Mãe de Deus, porque Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus! Alguns “pensadores” recusaram essa verdade dizendo que Maria é a Mãe de Jesus simplesmente, não de Deus. Ora, não há como separar o Nosso Senhor Jesus Cristo-homem de Nosso Senhor Jesus Cristo-Deus. Tornando-se homem, o Verbo de Deus não deixou de ser Deus, assim como o Pai e o Espírito Santo.
Não sendo uma adoração – que é devida somente a Deus – a Igreja nos ensina a honrar superlativamente à Maria, venerá-la e respeitá-la. Ela é digna do nosso amor, pois por ela a salvação entrou no mundo. Deus quis precisar do ser humano para encarnar-se. E mais: quis que sua vontade fosse ratificada por Maria com o seu SIM.
O fato de a tratarmos como MÃE deve-se à descrição feita por São João Evangelista, quando, na hora da morte, Nosso Senhor lhe entrega Sua mãe para que ele cuide dela, dizendo que a partir de hoje ele será seu filho e ela será sua mãe. Essa doação todos os verdadeiros intérpretes das Sagradas Escrituras entendem-na como extensiva de modo particular a todos os católicos, e de modo geral a todas as pessoas.
Ao longo da Sagrada Escritura, encontramos passagens em que Deus faz acontecer coisas extraordinárias:
É natural que o sol nasça, clareie o dia e se ponha. Entretanto, pela força de Deus, Josué interrompeu o movimento do sol.
É natural que quem morre permaneça morto, sob a terra, até que chegue o dia da Ressurreição dos Mortos. Entretanto, Jesus Cristo ressuscitou mortos no decorrer de Sua pregação. Ele mesmo ressuscitou dos mortos ao terceiro dia;
É natural que o homem nasça, cresça e morra. Entretanto, a Bíblia diz que o profeta Elias foi arrebatado ao céu em um carro de fogo, e ainda vive;
É natural que quem seja lançado ao alto mar morra afogado. Entretanto, Deus suscitou um peixe que engoliu Jonas e o lançou fora três dias depois, numa praia;
É natural que uma mulher, para gerar filho, dependa do concurso de um varão. Entretanto, Nossa Senhora não precisou de um homem para conceber.
Em suma, nenhuma outra mulher foi plena da graça de Deus, nenhuma outra mulher teve Deus Encarnado gerado em seu seio, nenhuma outra mulher gerou um filho sem a intervenção de um homem.
Maria Imaculada é também nossa Mãe, e como tal merece nosso culto de hiperdulia (quer dizer, superior ao culto de dulia, devido aos santos). Assim como nas bodas de Caná, Ela continua a dizer para nós, ainda hoje: “Fazei tudo que Ele vos disser!” (Jo 2)
Nossa Senhora, Medianeira das Graças, Rainha da Paz, rogai por nós!
Baseado em Vocacionados menores
Fonte: Associação Devotos de Fátima
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