Meus amigos, o dia começou com uma notícia: quatro mil pessoas protestaram contra a visita do Papa. Tiveram seus 15 minutos de fama, porque a Imprensa lhes deu cobertura. A essas alturas, que importa o testemunho de um milhão de jovens que, pacificamente, andaram pelas ruas de Madri? Isso me fez lembrar duas coisas: em primeiro lugar, de um provérbio chinês que diz que “uma árvore que tomba na floresta faz mais barulho do que um milhão de árvores que crescem”; depois, lembrei-me de um poeta gaúcho que dizia: “Os que me criticam, passarão; eu, passarinho”. Passará a Jornada e aquela meia dúzia de inconformados perceberão que perderam uma boa ocasião de ficar calado, já que, além de tudo, os jovens estão gastando em Madri em hospedagem, comida e lembranças. As finanças da cidade sorrirão, agradecidas, graças ao pequeno investimento feito.
Mas vamos à Jornada: a manhã começou com minha ida à Paróquia de Nossa Senhora de Aluche. Se você não conhecia essa invocação mariana, não se preocupe: também eu não a conhecia e descobri que, como o bairro daquela Matriz se chama Aluche, deram à Nossa Senhora que está ali este nome. A Mãe de Jesus deve ter sorrido, agradecida.
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