Quando contemplo, ó Mãe, teu vulto santo,
Níveo rosto de Angélica ternura,
Sinto minh’alma, em célica brandura,
Saudar teu santo amor, em vivo canto.
Si acaso sofro e me sufoca o pranto,
(Triste, de um coração na desventura)
As lágrimas choradas têm doçura,
Pensando em ti que me proteges tanto.
Se, pensando, recorro a teus carinhos,
Com sorriso me acolhes, Mãe querida,
Transformando num favo doce, dor e espinhos.
És o norte, és a luz de meus caminhos;
No perigo serás minha guarida,
Ó Anjo tutelar de minha vida.
(Fonte: “Pelo Jardim dos Anjos” – Frei Ângelo Maria do Bom Conselho – 1939)
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