A mãe de Jesus é proclamada mãe de Deus. A base da fé cristã se dá em Jesus, por Ele não ser apenas um homem e sim também Deus. O filho que Maria gerou é pessoa divina. Ela acompanhou seu filho até a ressurreição.
Por Ele ter ido ao céu, Maria também o acompanhou em seguida, sendo levada à eternidade na glória do Filho. Celebramos a assunção de Maria, viva em corpo e alma, para junto de Deus.Nós a proclamamos feliz, porque, de fato, ela cumpriu a missão que lhe foi confiada, apesar de seu sofrimento, vendo a injustiça humana perseguidora de Jesus. Mas, assim como Ele triunfou sobre tudo, sua felicidade foi imensa com essa vitória.
Maria Santíssima, mera criatura de Deus, foi escolhida como modelo de isenção de pecado e de aceitação completa à ação do Criador. Ela bem lembra à prima Isabel a grandiosidade de Deus, que olhou para ela, serva obediente e humilde.
Seu reconhecimento da bondade do Senhor é estímulo para também desenvolvermos nossa docilidade e adesão ao plano de Deus a nosso respeito. Se todos ouvissem a Deus como Maria Santíssima, teríamos pessoas mais felizes e convivência humana mais harmoniosa.
Nosso Senhor Jesus Cristo reconhece todas as pessoas que realizam a vontade de Deus, como sua mãe imaculada. “Felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28).
Já na preparação à vinda do Salvador, o povo hebreu, a caminho da terra prometida, levava a arca da aliança pelo deserto afora. Era o sinal da presença de Deus, o amparo e protetor do povo contra todas as adversidades da caminhada. O povo confiava no seu Senhor para atingir o objetivo de sua luta para fugir da escravidão e conquistar a liberdade. Com Nosso Senhor Jesus Cristo, a libertação se refere ao pecado. Mesmo nas adversidades o sacrifício é meritório e redundante em prêmio, tem em vista a cidade eterna. O ser humano quer revestir-se de imortalidade.
A felicidade transitória nada é em comparação com a imorredoura. A meta da plena realização humana só é atingida com a visão face a face de Deus. O filho de Maria Santíssima veio nos alcançar tal finalidade.Ela foi a primeira a assumir essa causa trazida por Cristo Nosso Senhor. Torna-se verdadeira discípula e assume a missão de nos apresentar o filho para termos a vida unida à dele.
A felicidade de Maria Santíssima também pode dar-se com todos os que se tornam verdadeiros discípulos do Divino Mestre. Com Ele alcançamos a vitória sobre a morte, conforme diz São Paulo. “Graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória pelo Senhor Nosso, Jesus Cristo” (1 Cor 15, 57).
Ele visa o bem da humanidade, com a valorização da vida terrena, pela implantação da virtude da justiça e da caridade entre todos, com vistas à conquista do Reino eterno. Não fosse isso, não perceberíamos a ação de Deus em Maria Imaculada, fazendo dela um exemplo de fidelidade a Deus. Ela fez da sua felicidade a realização do chamado de Deus. Nós também somente conquistaremos a autêntica felicidade imitando-a.
Fonte: Baseado em Dom José Alberto Moura, em www.catequisar.com.br (ADF)
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